sábado, 16 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Tomando posse das promessas de Deus numa perspectiva teológica existencialista
"...Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela." (Nm 13:30)
Nas sagradas escrituras, nos deparamos com inúmeras promessas de Deus para nossas vidas. Promessas que podem ser vivenciadas aqui e agora, e em toda sua plenitude no futuro. Partindo do princípio de que Deus, o qual nos prometeu à vida eterna, não pode mentir (Tito 1:2), devemos nos posicionar confiantemente no cumprimento de suas promessas. Nesse contexto, julgo ser válido considerar a teologia existencialista, através da "Fé" nas escrituras sagradas, numa perspectiva de meio para alcançar o que nos fora prometido pelas escrituras. O existencialismo é uma corrente filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. O existencialismo considera cada homem como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino. O existencialismo afirma a prioridade da existência sobre a essência, segundo a célebre definição do filósofo francês Jean-Paul Sartre: "A existência precede e governa a essência." Essa definição funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que esse existe sem que seu ser seja pré-definido. Durante a existência, à medida que se experimentam novas vivências redefine-se o próprio pensamento (a sede intelectual, tida como a alma para os clássicos), adquirindo-se novos conhecimentos a respeito da própria essência, caracterizando-a sucessivamente. Esta característica do ser é fruto da liberdade de eleição. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo)
Como eleitos de Deus, temos a liberdade de escrever nosso presente e futuro. Tudo depende da maneira como escolhemos enfrentar à vida. Deus já nos mostrou o caminho. Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida..." A medida que experimentamos novas vivências por meio das escrituras, redefinimos nosso próprio pensamento acerca das promessas de Deus.
Apesar de Deus dizer de forma imperativa aos israelitas sobre a tomada da terra prometida "...Sobe, possui-a, como te falou o Senhor, Deus de teus pais: Não temas e não te assustes!" Dez dos doze espias enviados por Moisés a espiar a terra, retornaram cheios de incredulidades e de forma negativa tentaram influenciar a nação de Israel quanto ao desafio de se apropriar daquilo que Deus havia prometido. Num determinado momento, tiveram uma visão de que eram como gafanhotos diante dos olhos dos filhos dos Anaquins (gigantes-Nefilins), e diante de seus próprios olhos. Estavam agindo de forma contrária a fé que necessitavam para entrar na terra da promessa. Por conta da incredulidade, esta geração foi punida por Deus posteriormente. Porém, Calebe fez diferente, escolheu agir por fé diante daquilo que Deus havia prometido. Não se importou com os obstáculos. Antes fez calar o povo incrédulo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
A resposta de Calebe, nos ensina três coisas acerca dos obstáculos da vida: 1) Sempre surgirão em nosso caminho; 2) Devemos ultrapassá-los; 3) Podemos vencê-los, se como Davi confiarmos no Senhor; os Golias serão derrotados e venceremos.
Diante dos obstáculos da vida, não pare, não temas! Certamente Deus cumprirá a seu tempo todas as suas promessas. A exemplo de Calebe digamos de forma uníssona: Subamos e possuamos a terra! Soli Deo Gloria!!!
Marco Mardine - Bacharel em Teologia (Fathel/Unifil), Bacharel em Filosofia (Sinal Faculdade), Licenciado em Filosofia (ISCH) e Pós-Graduado em Ciências da Religião (Sinal Faculdade).
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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